Nas passarelas internacionais, nas coleções mais desejadas do mercado e até nos lançamentos tecnológicos, o crochê e tricô deixou de ser detalhe, se tornando protagonista.
E não é por acaso.
Num mundo acelerado, peças que revelam tempo, cuidado e identidade tocam as pessoas de um jeito diferente. São roupas que dizem algo. Que têm alma. E as grandes marcas perceberam isso.
Crochê como sinônimo de luxo
O movimento atual da moda artesanal une propósito, consciência e tendência. As coleções trazem formas geométricas, mangas amplas, babados, franjas, além de uma transparência sensual, nunca vulgar, garantida pelos pontos abertos.
As cartelas de cores seguem a estética elegante do momento: off-white, tons terrosos e texturas que chamam atenção sem perder a delicadeza. É o charme do trabalho manual colocado sob a luz do luxo, e isso transforma tudo.
Quando o feito à mão vira objeto de desejo global
Aqui temos alguns exemplos, mas existem muitas outras marcas que estão investindo no artesanal como código de estilo e modernidade:
Miu Miu e Prada
As bolsas de crochê das duas grifes se tornaram ícones instantâneos. A Tote e outros modelos da Miu Miu e da Prada mostram como o crochê pode ser sofisticado, marcante e totalmente alinhado ao universo premium.
Apple e Issey Miyake
O lançamento do iPhone Pocket, criado em parceria com a grife japonesa Issey Miyake, movimentou a comunidade: uma peça em tricô 3D pensada para carregar o celular com estilo. Um acessório que inspirou incontáveis versões artesanais. Aqui mesmo você encontra uma inspiração.
Aprenda a fazer a Ir Bag Fashion em crochê, inspirada no iPhone Pocket.
Stella McCartney
Stella McCartney, conhecida por seu compromisso com moda consciente, reforça como o feito à mão se conecta ao futuro da moda apresentando esse vestido longo, justo, com franjas e muita textura artesanal.
Elie Saab
Conhecido por suas peças de alta-costura, trouxe o crochê para sua coleção primavera/verão. Uma aposta que prova que o crochê não é apenas tendência: é elegância, é personalidade.
Balmain
A grife francesa segue explorando estruturas, franjas e pontos abertos em looks que são verdadeiras esculturas têxteis.
No Brasil: criatividade, identidade e potência
Enquanto o mundo abraça o artesanal, o Brasil faz isso com uma intensidade própria. Somos um país que cria com as mãos há gerações, e isso aparece com força nas vitrines. Basta caminhar por um shopping para perceber: do luxo às fast fashion, o crochê e o tricô ganharam espaço, mostrando que o feito à mão se conecta a todos os estilos e públicos.
Ateliê Mão de Mãe e Renner uma collab que celebra o crochê
O Ateliê Mão de Mãe, parceiro querido da Pingouin, leva para a collab sua essência baiana, suas histórias e uma força criativa que transforma fios em peças cheias de identidade. Cada criação carrega o toque de quem fez e reafirma o crochê como herança, expressão e encontro entre gerações de mulheres que tecem resistência e beleza.
A Renner aporta seu olhar de grande varejista e amplia essa mensagem, levando a moda artesanal para um público maior e fortalecendo o reconhecimento do feito à mão no mercado.
Colaborações como essa geram impacto real: valorizam o artesanal, despertam desejo e movimentam a economia de artesãs e artesãos que dedicam seu tempo e talento a essa técnica.
Mais do que tendência: uma mudança de olhar
O feito à mão não está apenas em alta, ele está sendo respeitado. E agora ocupa o espaço que sempre mereceu nas coleções de luxo, nas vitrines do fast fashion atento ao futuro e no desejo de quem busca peças com significado.
Quando a moda olha para o crochê e para o tricô com essa sensibilidade, ela reconhece algo profundo: cada ponto conta uma história. E é isso que torna o artesanal tão atual.
